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A alimentação é uma das necessidades mais urgentes e inevitáveis do ser humano. Todo mundo precisa comer e, em nosso contexto urbano moderno, encontrar soluções para sanar essa necessidade geram excelentes negócios. Não é à toa que o número de pessoas procurando sobre como inovar no mercado alimentício cresce exponencialmente. Somente no Google, são mais de 10 milhões de pesquisas mensais sobre o assunto.
No entanto, a sobreviver em um setor como o de alimentação pode ser uma tarefa complicada, principalmente aos pequenos e médios empresários. A concorrência enorme em grandes centros e a dificuldade de inovação são alguns dos responsáveis pelo fechamento de muitas portas.
Por isso, dediquei esse espaço para falarmos sobre 7 dicas para sobreviver no mercado de alimentação. Então, preste muita atenção nesse passo-a-passo antes de investir.
1 – Seja transparente sobre os alimentos
Hoje o consumidor não é mais passivo quanto antes. Ele quer saber exatamente o que está consumindo, quantas calorias têm, se cabe na sua dieta ou não, se contém traços de produtos alérgicos, etc. Por isso, é exigido cada vez mais das indústrias de alimentos uma transparência em como os produtos são feitos e dos ingredientes usados.
Mostrar, por meio de campanhas online, comerciais ou vídeos institucionais, como os produtos são feitos e qual o padrão de qualidade passa confiança e credibilidade ao seu alimento.
2 – Conte uma história no segmento de alimentação
O storytelling, ou narrativa, está sendo muito bem usado na publicidade como um todo. Entretanto, é na indústria de alimentos que essa modalidade se destaca. Um alimento que tem uma história, uma tradição, um legado, é muito mais valioso que um alimento que surgiu do nada. Use essa técnica para valorizar o seu passado. Conte como a marca surgiu, quem foi o fundador, qual a ideia que ele teve, quando o serviço começou, etc.
Entretanto, essas histórias devem ser verdadeiras e valorizarem suas origens. Não caia na armadilha de querer florear demais a sua indústria e cometer o mesmo erro das marcas Dialleto e Do Bem. A primeira criou um personagem fictício como patriarca da empresa, para simular uma tradição, e foi obrigada pelo Conar (Conselho Nacional de Autoregulação Publicitária) a desmentir em público a história. Já a Do Bem alegava que suas frutas eram compradas de “Senhor Francisco, no interior de SP”, quando, na verdade, eram compradas de grandes fornecedores, e também teve que vir a público assumir a mentira.
3 – Alimentação saudável é a nova tendência
A alimentação saudável está conquistando cada vez mais o público de grandes cidades. A onda dos produtos fitness veio para ficar e o campo da alimentação segue na mesma tendência. Comidas especializadas para determinados tipos de dietas, como com pouco carboidrato, menos calorias, sem açúcar, orgânicos, veganos, sem gorduras trans, etc, são certeza de lucro, quando se sabe onde investir.
Outra característica que pode ser uma escapatória para quem quer sair da dieta sem se sentir culpado é investir em versões alternativas de produtos consagrados no mercado. Por exemplo, a Paçoquita que conta com versão light e com aveia, e a versão mini do sorvete Magnun.
4 – Customização é um diferencial
Customizar pode ser o ingrediente que falta para que seu negócio saia da mesmice e se destaque. Cada vez mais os clientes querem ter a opção de montar os seus pratos, adicionar ou remover ingredientes ou inovar nos produtos. Buddy Valastro, o Cake Boss, deixou isso claro no seu programa. Quer um bolo em formato de personagem? Colorido? De vários sabores? É possível fazer.
5 – Pesquise sempre ideias de negócios com alimentação
Nunca é demais ressaltar a importância da pesquisa na indústria de alimentação. Além de ficar por dentro das novidades tecnológicas e mudanças na legislação, o empresário desse ramo deve ficar atento a o que o mercado está precisando. Conhecer a demanda é ao mesmo tempo ficar de olho na concorrência e saber o que as grandes empresas estão fazendo fora do país.
6 – Leve a experiência para além do produto
Oferecer algo a mais é essencial, principalmente em um setor tão concorrido como o de alimentação. Algumas experiências têm ganhado destaque no mercado e devem ser estudadas.
Alguns exemplos: Existem serviços de jantar que oferecem uma experiência junto com a comida, como aulas de culinária com o chef ou finalização do prato em frente ao cliente. Outra iniciativa bacana são empresas que oferecem vídeos online com receitas e dicas para utilização dos ingredientes.
7 – Saiba a hora de mudar
Mais importante do que conhecer o produto e pesquisar é saber quando mudar. Seja no espaço físico do seu estabelecimento, no ponto de vendas, no cardápio, enfim. Não adianta acompanhar as mudanças nos gostos do público-alvo ou acompanhar o mercado exterior se não fizermos nada a respeito.
Quando Yoki comprou a Kitano de volta, por exemplo, ela percebeu que poderia aumentar a cartela de produtos oferecidos pela empresa, que eram apenas temperos. Foram criadas sopas, realçadores de sabor, etc e isso trouxe lucro à empresa brasileira.
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